sexta-feira, 17 de julho de 2009

E se...

§ Todos dizem que não existe "e se..." na História. Mas não tem como fugir, a gente sempre fica imaginando como seriam as coisas se tal fato tivesse ocorrido ou não sido interrompido.
§ Ontem eu estava assistindo em um noticiário a uma reportagem acerca de uma pesquisa que um órgão internacional fez sobre a educação em vários países. Como era de se imaginar, nossa educação continua mal, bem mal...
§ Então comecei os questionamentos do "e se...". Em 1963, se eu não me engano, João Goulart lançou um plano de reformas de bases (desculpem-me os historiadores, não lembro exatamente o nome do plano), que contemplavam a reforma agrária, a tributária e a educacional, entre outras. É claro que a somente a possibilidade dessas reformas mexeu com a "I"greja, a elite e a burguesia, os militares e o interesse estrangeiro (EUA), e não deu outra: o golpe civil-militar.
§ E que raiva me dá pensar nisso. Todas essas reformas do Jango pareciam ser boas, e óbvio que eu fico pensando como o Brasil seria se elas tivessem sido feitas e se o nosso país não tivesse sofrido a intervenção militar. Só que uma coisa é certa: Paulo Freire estava à frente da reforma educacional, e após o golpe, fugiu para o Chile e posteriormente para Cuba, países com os quais dividiu as suas idéias. Conclusão: Chile e Cuba são as duas nações latinoamericanas com os melhores sistemas e desempenhos educacionais.
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