quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Noviça Rebelde

§ Quem me conhece, sabe: a noviça rebelde é o filme da minha infância, da minha vida. Assisti pela primeira vez quando tinha seis anos. Ainda lembro da minha mãe me resumindo a narrativa antes, e quando ela falou em cemitério eu me amedontrei; disse que não queria ver. Ela falou pra eu não me preocupar, que eu amaria.

§ Amar foi pouco. Até hoje não consigo encontrar um nome para esse sentimento que tenho pelo filme, se é que existe um nome para ele. A história de amor que se seguiu desde então é longa, e não é ela que me propus a postar aqui no blog (só digo que em certa época eu sabia quase todas as falas do filme, em português).

§ Muitas das minhas viagens foram movidas por livros, filmes e músicas, três das minhas paixões. Eu fui a Valparaíso por conta da Isabel Allende e do Neruda; fui a Mendoza por conta de uma música da Mercedes Sosa; passei por Lisboa pelo Saramago; visitei Amsterdam por causa da Anne Frank; atravessei a Abbey Road por causa dos Beatles; me apaixonei de verdade por Paris pela bossa e jazz que ela, apesar de européia, tem; decidi conhecer Buenos Aires "o mais rápido possível" em decorrência dos filmes do Campanella.

§ E com Salzburg, cidade cenário da maior parte de a noviça rebelde, não poderia ser diferente. Aliás, com Salzburg foi diferente. Eu NUNCA sonhei tanto em conhecer uma cidade como Salzburg. Nenhuma dessa outras que citei foi tão desejada, tão ansiada. Até então, eu jamais havia chorado ao pisar em uma cidade diferente da minha. Talvez o mais próximo dessa emoção que senti na Áustria tenha sido o meu caminho a Machu Picchu. Mas como eu disse, foi próximo, não igual.

§ No trem de Viena a Salzburg, enquanto eu admirava a paisagem, comecei a cantarolar na minha cabeça as canções do filme. As lágrimas foram inevitáveis. Era uma alegria tão grande, uma emoção tão grande, que parecia que meu coração iria explodir. Cheguei então à cidade, e tudo parecia um sonho... era difícil acreditar que eu estava naquele lugar onde, 45 anos antes, eles gravaram o filme que marcaria para sempre a minha vida.
A paisagem, e "climb every mountain" na minha cabeça

§ Independentemente do filme, Salzburg é uma cidade linda! Pequena e adorável, de deixar qualquer um apaixonado. Belos jardins, palácios, monumentos, montanhas verdinhas, prédios históricos, música clássica e a noviça rebelde(!) pra todos os lados!

§ Agora vou a parte mais prática e informativa, caso alguém venha parar aqui por meio de uma pesquisa. Os cenários do filme estão espalhados pela cidade (e também por algumas cidadezinhas próximas), por isso, a melhor forma de conhecê-los é participando de um tour. Eu comprei o da agência panorama. Não sei se é a melhor (parece que sim), mas é a principal e a que tem o ônibus tematizado mais bonito. Custa 40 euros, se eu não me engano, porém eu comprei no albergue (Yo-ho hostel) e ao que parece, eles têm um desconto estudante (não importa se você é estudante ou não) de 3 euros. O tour te busca no albergue (tem um de manhã e outro à tarde, que foi o que eu fiz, começando às 13h).
O ônibus

§ Dentro do ônibus a gente já vai assistindo ao filme ou ouvindo as músicas (preciso contar que eu era uma das que mais cantava?). O guia, um homem de meia idade aparentemente rabugento, mas que se revelou um ser muito engraçado, começa contando a história verdadeira dos Von Trapp, a raiva que os austríacos têm dos americanos por eles terem mudado um pouco a história e cometido uns erros meio bizarros (tipo, a montanha que eles usam, no filme, pra fugir dos nazistas e ir pra Suíça na verdade vai dar na... Alemanha! -> mas eu não me importo nem um pouco com isso). Passamos pelo caminho onde a Maria aparece cantando e dançando antes de chegar à casa dos Von Trapp (mas não se pode parar lá, tudo é feito dentro do veículo), descemos no laguinho que dá nos fundos da casa (foram usadas duas, uma para a fachada de frente, e essa para a de trás) e que foi onde as crianças cairam do barquinho). Vamos a St. Gilgen, uma cidadezinha de boneca (parece cenográfica) onde fica a igreja do casamento da Maria (no filme dá a impressão de ser grande, mas é pequenininha). No trajeto para St. Gilgen ainda paramos no lago Wolfgang, lindíssimo, e vemos montanhas que dão vontade de te fazer pular do ônibus e começar a cantar "the hills are alive..." (em mim, pelo menos, deu).

O lago e os fundos da casa


§ Passamos também por uma propriedade que hoje abriga aquele pavilhão de vidro, cenário do "i am sixteen, going on seventeen". O guia nos contou que há muitos anos ele era aberto, pras pessoas visitarem. Até que um certo dia um casal, super empolgado, decidiu fazer a dança da Liesl e do Wolf, e em um dos pulos, acabou quebrando os vidros. Ele continua lá, só que agora fechado, e a gente só pode tirar foto do lado de fora mesmo.
"I am sixteen, going on seventeen"

I am twenty-four, but it doesn't matter

§ No final do tour eles nos deixam ao lado do Mirabell Garden, onde foram gravadas boa parte das cenas do DO-RE-MI. Empolgação total, eu e a Christine, uma australiana que conheci no tour, tentamos refazer quase todas as cenas dessa música. Não fique com medo de pagar mico, quase todo mundo faz isso!

DO-RE-MI-FA-SOL-LA-SI-DO-SOL-DO






§ Ainda há outros lugares na cidade pra se visitar, e que não fazem parte do tour. Mas esses são tranquilos, você pode fazer tudo a pé. Eu destaco a ponte Wolfgang, na qual as crianças aparecem correndo quando vão passear na cidade com a Maria, e a subida de elevador (2,90 euros, se não me falha a memória) ao Museu de Arte Moderna, onde foi filmada a primeira cena do DO-RE-MI, e também de onde se tem uma vista linda da cidade e da fortaleza Festung. No caminho para o elevador eu também vi uma fonte que aparece no filme.

§ Enfim, valeu tudo a pena! Foi a realização de um sonho, e Salzburg já mereceria uma visita só pelo encanto que é. Vale lembrar também que ela é a cidade natal do Mozart (há duas casas, onde ele nasceu e cresceu, que são abertas para a visitação), e capital da música clássica. Há também um teatro de marionetes (que eu não fui), a fortaleza Festung (que vale uma visita!) e, em um dia ensolarado, ande pelas margens do rio Salzach e dê uma descansada por lá.

§ E sim, as montanhas continuam vivas!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Eu escrevo para não deixar a memória morrer. Posso até morrer fisicamente, mas se a memória de tudo o que sou não se mantiver viva, aí sim terei morrido por completo. Uma pessoa sem memória não existe. Quando penso no dom da vida, tenho certeza que o mais importante é viver. Quando penso, porém, na eternidade, fundamental é existir.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Viajando...

§ Viajar, em todos e nos mais profundos sentidos dessa palavra, mudou a minha vida. O que quero dizer é que não basta ser um turista, você tem que ser um viajante. Quando me tornei uma viajante passei a ver tudo com outros olhos, as histórias, os prédios, as paisagens, os hábitos, as comidas, as músicas, as danças. Me tornei mais tolerante e confiante (especialmente depois que passei a viajar sozinha) e me dei conta de que os "cartões postais" são apenas detalhes. O que vale mesmo são as experiências que você vive, as pessoas que você conhece. E é isso que me fez querer botar a mochila nas costas e viajar mais e mais.

§ Algumas pessoas que conheci vou levar pra vida toda. Uns como amigos muito próximos, outros como aqueles que só vou falar de vez em quando, mas que também são especiais e vão ficar pra sempre. De boa parte não peguei contato algum e provavelmente não vou vê-los nunca mais, o que não diminui a importância que tiveram na minha vida. Tem uns até que espero não ver nunca mais mesmo, porque não estamos livres de conhecer pessoas chatas, mal educadas e inconvenientes numa viagem. Só que elas também me fizeram aprender algo. E há, além disso, aquelas com as quais eu nunca troquei uma palavra; só as observei de longe, num momento tão especial, que elas nem imaginam que sempre estarão nas minhas lembranças, um ser que mora do outro lado do mundo, e que elas não têm idéia que exista.

§ Tem umas que eu conheci nos albergues, companheiras de quartos ou de café da manhã ou de bar. Tem outras que conheci em filas, sentada numa praça, nos trens, nos aviões, nos free walking tours. Tem muito brasileiro que conheci na internet, antes de partir, e encontrei por lá. Foi muita gente, e freqüentemente tenho que fazer esforço pra lembrar de (quase) todas elas.

§ Senti vontade de compartilhar (com quem quer que leia isso) a experiência de ter conhecido duas pessoas na minha última viagem. Uma é daquelas que eu provavelmente nunca mais verei, e a outra eu falo de vez em quando.

§ A Maria era uma senhora (de uns 60 anos) polonesa que encontrei num trem de Berlim a Cracóvia. Ela estava sentada ao meu lado, e eu a ajudei a colocar a mala no bagageiro. Acontece que ela na verdade sentou no lugar errado, o assento dela era o da frente e rolou uma pequena confusão entre ela e a adolescente, "dona" do lugar. A Maria então foi pra poltrona correta e depois de alguns minutos a adolescente pediu pra eu trocar de lugar com uma amiga dela. A Maria disse pra eu sentar ao lado dela, já que o assento estava vago. Ela me ofereceu um pêssego e balinhas tipo jelly belly. Eu disse que não precisava, mas ela insistiu, e eu acabei aceitando. O que foi ótimo, porque o trem partiu muito cedo e eu só consegui comprar um biscoito para comer durante a viagem, que duraria 10 horas. Detalhe: A Maria não falava inglês, só polonês e alemão. Eu estudei alemão há muuuuuuito tempo, mas é uma língua bem difícil e que eu não pratiquei. Ou seja, esqueci quase tudo. Com o pouco que eu lembrava fomos conversando, e eu consegui entender que dois dos três filhos dela moravam em Berlim, era por isso que ela vinha de lá. Ela também tinha um neto de 6 anos e uma jovem sobrinha que estava estudando engenharia em outra cidade na Alemanha.

§ Depois de umas 4 horas do início da viagem a Maria desceu em Legnica, sua cidade. Antes dela ir embora, eu lhe escrevi uma cartinha em inglês, agradecendo por tudo, pela companhia dela, pelas frutas e balas, pedindo desculpa por não ter conversado mais com ela, pois meu alemão era sofrível, e dizendo o quanto eu tinha adorado conhecê-la. Entreguei a carta e tentei falar pra ela pedir pra alguém traduzir. Deixei o meu e-mail também, pra que ela entrasse em contato, se quisesse, e a convidei para vir ao Brasil com a família. Nunca recebi nada, nem dela nem de algum parente. Não sei se alguém traduziu mesmo a minha carta, se ela a guardou ou a perdeu. Ou até jogou fora. Não me importo. Foi tão carinhosa a forma como ela cuidou de mim naquele trem, como tentou entender o que eu falava, misturando um péssimo alemão com inglês. A maneira como ela me agradeceu por eu tê-la ajudado com a bagagem, isso eu nuca esquecerei. Lembro que no final da carta escrevi que mesmo que não a visse mais, nunca me esqueceria dela. E não vou.

§ A Asa foi uma japonesa de 21 anos que conheci em Cracóvia (aliás, conheci tanta gente legal nessa cidade). Na verdade, nos conhecemos na saída do campo de concentração de Auschwitz. Não bastasse o clima pesado do local, não conseguíamos entender as placas em polonês e descobrir onde deveríamos tomar o ônibus para voltar à cidade. Foi esse sentimento mútuo, de se sentir perdido em todos os sentidos, que nos fez falar uma com a outra e nos uniu no objetivo de encontrar o ponto de ônibus. Encontramos e voltamos conversando. Saímos da estação e continuamos conversando até o centro medieval. Como estávamos viajando sozinhas, foi bom termos, a princípio, a companhia uma da outra pra tirar fotos. Mas acabou que quando percebemos, estávamos sentadas na praça principal há umas duas horas, conversando sobre nossas vidas. Era a primeira viagem que ela fazia sozinha, e apesar de estar conhecendo "lugares maravilhosos", ela se sentia perdida de vez em quando, perguntava a si mesmo o que estava fazendo ali. Eu, coincidentemente, também fiz a minha primeira viagem sozinha ao exterior com 21 anos, e comecei a contá-la todas as coisas boas que aquela viagem tinha me trazido. Dei muitos conselhos, falei das experiências e das pessoas que conheci. Ela me agradeceu, disse que a conversa tinha lhe feito um bem danado e que ela se sentia mais aliviada. Eu contei também que eu partiria pra Praga no dia seguinte à noite; meu trem saía da estação às 22:15h. Ela disse que iria lá se despedir de mim.

§ Na tarde seguinte começou a chover bastante na cidade, e como se não bastasse, roubaram o meu guarda-chuva no albergue. Fui andando até a estação sob raios e trovões, e lá cheguei encharcada. Naquela amolação toda eu até tinha esquecido da promessa que a Asa tinha me feito. O trem chegou uns 10 minutos antes e quando eu coloquei o pé no primeiro degrau pra subir escutei alguém me chamando. Quando olhei, lá estava ela, correndo e toda encharcada também. Ela realmente foi lá só pra me dar um abraço, só pra se despedir de mim. Olha, só teria sido melhor se na verdade tivesse sido o grande amor da minha vida a fazer isso!

§ Mas valeu também. Porque são exatamente essas coisas que fazem as viagens valer a pena. É conhecer pessoas como a Maria e Asa que faz valer a pena eu juntar todo o meu dinheirinho pra viajar, em vez de gastá-lo em coisas supérfluas. São essas experiências que fazem tudo valer a pena. Experiências que me fazem crescer, me tornam mais confiantes, mais tolerantes, me mostram novos caminhos, me fazem sorrir mesmo em momentos difíceis.


Estação Legnica - Polônia

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Repetição

Eu entrei pra dentro,
ele saiu pra fora.
Eu desci pra baixo,
ele subiu pra cima.
São sempre os mesmos desencontros nesta minha redundante vida...
Eu pleonasmo, ele sabe e vai embora.
Choram os meus olhos, chora o meu coração.

quinta-feira, 25 de março de 2010

§ É tempo de enfrentar os medos, tenho repetido incessantemente para mim mesma. Talvez me ajude a encontrar a coragem.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O segredo dos seus olhos




§ Já tem um tempo que sou grande fã do cinema argentino, e em especial, dos filmes do Juan José Campanella.

§ Não sou uma pessoa muito consumista, mas na última vez que estive em Buenos Aires, fui ao El Ateneo e queria gastar todo o meu dinheiro em dvd’s de filmes argentinos. Trouxe um bocado na mochila (e só não comprei mais por falta de dinheiro), e ainda há alguns que eu nem consegui ver.

§ Por incrível que pareça, o primeiro filme do Campanella a que assisti não foi o semi-badalado El hijo de la novia (o filho da noiva) e sim, o maravilhoso Luna de Avellaneda (clube da lua), que se tornou o meu terceiro filme favorito (só perde pra Noviça rebelde e Amélie Poulain). Depois disso comecei a garimpar nas livrarias e estabelecimentos afins, os demais filmes do Campanella. E que maravilha é poder se deleitar com uma película tão delicada e divertida, daquelas que te fazem sorrir e logo em seguida encher os olhos d’água.

§ Coincidência ou não, de uns tempos pra cá não tenho tido paciência pra assistir a esses filmes hollywoodianos, meio blockbusters. Tenho preferido filmes com narrativas mais simples e até cheias de lugares-comuns (entendeu a ligação? rs), mas que acabam se transformando em histórias mais interessantes e surpreendentes. Acho que foi por isso que me apeguei tanto ao cinema argentino e passei a aguardar ansiosamente pelos lançamentos do Campanella.

§ Eu já tinha lido muitas críticas favoráveis ao El secreto de sus ojos, e acreditem ou não, antes mesmo de assisti-lo eu pressentia que seria indicado ao Oscar. Estava contando os dias para começar a passar aqui no Brasil e logo no primeiro dia da pré-estreia fui, sob um calor infernal, ao estação botafogo, para prestigiar e me deliciar com a produção. Gostei muito. Tenho que salientar, porém, que esse filme tem um estilo um pouco diferente dos demais do Campanella. Enquanto as outras películas se caracterizavam como comédias dramáticas, el secreto é classificado como suspense. Tem uma narração mais rápida e uma história mais forte, mas o diretor conseguiu colocar seus característicos toques de humor e delicadeza, que me encantam tanto.

§ Só apesar de ser um bom filme, eu tinha 99% de certeza de que não levaria a estatueta. Primeiro, porque até comparado aos demais filmes, não acho que el secreto seja o melhor do Campanella. Apesar de amar o luna de avellaneda, tenho que admitir que el hijo de la novia, num conjunto, é a melhor produção dele, tanto que também foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Depois também, porque na premiação deste ano, el secreto tinha como concorrente A fita branca, um filme que retrata a perseguição aos judeus na Alemanha nazista. E convenhamos (eu especialmente, como estudante da Memória e Patrimônio do Holocausto), a “Academia” ADORA um filme sobre o Holocausto, que mesmo tendo sido real, acabou se transformando em uma indústria (quando na verdade deveria servir para educar).

§ Foi por isso que ontem eu me surpreendi com a vitória de el secreto. Não esperava mesmo que levasse o prêmio, mas foi uma surpresa muito boa e estou muito feliz pelo cinema argentino e pela América Latina.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Arrependimento

Me arrependo é das coisas que não fiz

§ Muito sábio quem disse isso pela primeira vez. Não que eu não me arrependa de algumas besteiras que fiz, mas quando puxo na memória, os maiores arrependimentos são mesmo das coisas que deixei de fazer. Viver pra sempre com o peso do “se”, que no fim vale nada... é terrível.

§ Minha mãe (e todo mundo) diz que a vida é curta, então não podemos perder muito tempo errando, temos que aprender com os erros dos outros. Só que às vezes não adianta: só aprendemos se nós mesmos fazemos, mesmo que o outro tenha errado bem na nossa frente.

§ Pelo menos na minha vida quebrar a cara tem sido melhor que viver com o “se”. Eu me dei mal, mas EU fiz. Não saiu do jeito que esperava, mas EU fui a responsável. Eu atuei, eu fui importante, eu não vi a banda passar: eu fui parte dela.

§ A questão é que as coisas vão continuar acontecendo e a vida vai continuar correndo, independentemente de você ter feito ou deixado de fazer. Se você fizer, pode até não contecer o que você estava sonhando, mas se você não fizer, com certeza não vai acontecer!

§ Tudo o que eu queria agora era uma máquina do tempo. Sério, nunca desejei tanto na vida alguma coisa. É um desejo tão forte, que às vezes eu acho que essa máquina vai aparecer na minha frente. Sabe por que eu queria isso? Porque eu joguei no lixo um momento que durou poucos segundos, e agora parece que vou me arrepender pelo resto da vida...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"What really knocks me out is a book that, when you’re all done reading it, you wish the author that wrote it was a terrific friend of yours and you could call him up on the phone whenever you felt like it. That doesn’t happen much, though". (JD Salinger)


§ Bem, eu gostaria MUITO, mas MUITO mesmo, de ser amiga da Isabel Allende, do Garcia Márquez, do Saramago e do LF Veríssimo...