quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O emprego dos sonhos

§ Pode ser que eu esteja errada, mas parece que quase ninguém está satisfeito com o emprego que tem. Eu conheço poucas pessoas que falam com plena convicção que amam o que fazem. Uma boa parte se diz insatisfeita, mas como o dinheiro é necessário, atura os afazeres da profissão. A insatisfação de outros vem já da época da faculdade, com a escolha errada do curso, que é o meu caso. Uma outra explicação pode ser dada por meio de uma famosa frase do seu madruga: “Não existe trabalho ruim. O ruim é ter que trabalhar”. Às vezes eu acredito piamente nisso. Bom mesmo seria ganhar dinheiro sem trabalhar... ficar só estudando, lendo, pesquisando...
§ Mas se eu pensar mais um pouquinho posso encontrar umas profissões legais. Quando eu era pequena, queria ser o Indiana Jones. Pra ser bem sincera, até hoje eu gostaria de ser o Indiana Jones. Sim, não é ser simplesmente um arqueólogo ou historiador. É ser o “Indy“ mesmo. Quer coisa mais legal: lidar com civilizações antigas, com História, e ainda por cima viver todas aquelas aventuras, sempre se dando bem. Seria um sonho!
§ Sendo mais realista, tem um outro emprego que também me fascina. Não sei exatamente o nome, mas é aquele no qual se trabalha com a trilha sonora de filmes e séries. Eu sempre tive a mania de ouvir uma música e começar a inventar uma história, uma situação de filme ou novela, para ela. Na prática eu sei que é o contrário: a partir da situação é que se escolhe a canção. Em alguns poucos casos, como os dos filmes, são compostas músicas especialmente para as histórias. De qualquer forma, é uma função interessantíssima!
§ Vejamos o caso da série Coldcase: para mim o ponto forte do programa é o final, quando sempre toca uma música que tem a ver com o tema do dia. Eu acho incrível como eles conseguem encontrar canções que se encaixam, muitas vezes perfeitamente, com as situações. É tão legal que você acaba gostando de músicas que antes achava chatas. Meus exemplos: Kelly Clarckson é fastidiosa para mim, mas depois de um episódio no qual uma menina amish sai de sua aldeia para ir pra uma cidade grande, realizando o seu grande sonho, eu passeu a gostar de breakaway (“Grew up in a small town...”). Outro grupo que acho maçante é o nickelback. Até que no final de um episódio acerca de uma moça ex-drogada que tentava provar que seu filhinho ainda estava vivo, quando todos acreditavam que ele tinha morrido ainda bebê por culpa do vício dela, eu escuto far away. Foi perfeito e até hoje vira e mexe me pego cantando. Tudo porque uma pessoa teve o trabalho de fazer uma pesquisa bem minuciosa e encontrar a música que parecia ser a própria narração da história...
(...)
Por favor, alguém sabe como eu faço para enviar o meu currículo pra equipe do Coldcase?

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