sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Rapidinhas

§ Mesmo esse blog não sendo divulgado pra ninguém, preciso desabafar aqui: esses dias tava vendo uma discussão nos comentários acerca de uma matéria no site do The Economist, e fiquei chocado com um americano que insistiu que os EUA não são mais um país capitalista! Vê se pode... E o pior é que ele ficou revoltadíssimo com os comentários de quem insistia em dizer que sim, a terra do Tio Sam continua capitalista. Ou ele tava de zoação mesmo ou o meu nome não é Sara.
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§ E agora essa história dos EUA (sempre eles...) instalarem bases militares na Colômbia... O que dá raiva é o Chavez, fazendo esse circo todo e aí sim dando motivo pros ianques quererem se fixar por aqui com uma desculpa "plausível". E quem é o maior prejudicado nisso tudo? O Brasil, óbvio. Porque tá mais que na cara que o que os americanos pretendem com isso tudo é barrar a nossa crescente influência na América do Sul. O povo fica preocupado falando que eles querem invadir a Amazônia (não que eu descarte essa hipótese, até porque como todo mundo já deve saber, a água será o "bem mais cobiçado" daqui a algum tempo), mas o que eles querem mesmo é não perder o seu quintal. Só a possibilidade dessas bases já causou o maior rebu, o Chavez ameaçou guerra e o Brasil, sempre pacifista e não querendo tomar partido de ninguém (até porque é "amiguinho" do Chavez e faz a linha souumpaísequilibradoeexemplo como a Colômbia), fica nesse meio, tentando apaziguar os ânimos sem impôr sua força e não parecer imperialista. Pronto, os americanos já conseguiram o que queriam.
§ Agora isso dá muita raiva... Por que o Chavez não fica quieto? Se ficasse e evitasse esse reboliço, aí sim poderiamos ter uma Sudamérica um pouco mais unida...
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§ Agora vê como é importante estudar História. Muita gente define essa ciência como sendo simplesmente um estudo do passado, mas quando os professores discordavam e diziam que era um estudo do passado sim, mas para entender o presente e até tentar "decifrar" o futuro. Isso porque as histórias e acontececimentos parecem sempre se repetir. E de fato se repetem: desde o surgimento do capitalismo o Estado e o mercado se revezam no poder. O estado estava dominando tudo, aí veio uma crise e o mercado assumiu. Aí veio outra crise e o Estado voltou a ter as rédeas. E assim foi, até que agora, em 2008 (como também na grande crise de 1929) quando o mercado estava regendo a economia, o Estado foi obrigado a intervir para tentar aplacar os efeitos da crise. Se o capitalismo sobreviver, o que tudo leva a crer, na próxima crise o mercado volta a dominar as coisas.

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