quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Histórias do povo

§ Além de ser amante de História, confesso também adorar historinhas num geral: histórias de amigos e de família, histórias quem se ouvem no metrô e em ônibus, histórias da internet. Eu sou capaz de ficar horas ouvindo e contando os absurdos que o povo fala.


§ Essa semana, uma em especial prendeu a minha atenção e me fiz rir um bocado. Uma amiga minha arranjou um peguete, que eu conheci algum tempo depois e que descobri ser quase meu vizinho.


§ Comprovei que esse peguete, apesar de simpático e gente fina, era meio maluco. Então ela me contou essa pérola. O fulaninho decidiu, ao lado de seus amiguinhos igualmente doidos, "invadir" um hotel aqui da orla e usar LSD por lá. Quando voltaram à rua, ele estava tão pirado que bateu em um policial que tentou abordá-lo. Com medo de ser preso, correu para a praia e entrou na água, tentando se esconder. Atenção para o detalhe: isso tudo de madrugada.

§ Um desses caras que trabalham fazendo esculturas na areia, viu a situação e ficou preocupado. Entrou na água para tirar o fulaninho e ainda foi agredido. Depois de muito sufoco conseguiu derrubá-lo na areia e chamou o corpo de bombeiros. Nisso, um dos amigos igualmente doidos apareceu e forneceu ao bombeiro o telefone da casa do nosso protagonista. A mãe e a irmã dele apareceram e o acompanharam até o pinel, onde o fulano passou um dia.
O mais engraçado é que um tempo depois, quando a minha amiga estava ficando com o fulano, enquanto eles passeavam pela praia, o tal do escultor os encontrou, reconheceu o doido e disse que só não revidoua agressão porque percebeu que o rapaz estava psicologicamente alterado.

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