segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Fotos
§ Uma vez eu li uma entrevista do Paulo Coelho, se eu não me engano, na qual ele dizia que quando viajava e vistava os lugares, não tirava fotos, pois elas são incapazes de registrar a essência do lugar, do momento em si. Concordo em partes: de fato os momentos vividos são impossíveis de serem registrados com perfeição em uma fotografia. Só ficam na memória, e mesmo assim ela é falha. Mas eu gosto de registrar em fotos os lugares que visitei, para quando a memória não estiver lá grandes coisas, poder recordar as paisagens lindas que eu vi num papel, ou na tela do pc.
§ É até engraçado que eu não sou muito de tirar fotos. Não sei se é a timidez ou o fato de às vezes ficar tão abismada, admirando cada detalhe, que quando eu paro pra pensar que preciso sacar uma foto daquilo, eu já fui embora... Já em casa, me pego pensando, poxa, eu tinha que ter tirado uma fotografia daquilo, tinha que ter registrado aquilo outro, não podia ter deixado de sacar uma foto daquele lugar, daquela rua, daquele céu, daquela flor, daquela comida, daquela cena inusitada...
§ Mas então eu me acalmo, pensando naquilo que, como eu já mencionei, concordo com o Paulo Coelho: o importante é o que eu vivi e não imagem impressa. E o que eu vivi a fotografia não pode tirar de mim. Só a memória pode, mas eu tenho tentado treiná-la de modo que ela ainda me permita visualizar mentalmente as coisas que eu vi por muitos e muitos anos.
§ Enfim, o que me deixa mais chocada é notar que hoje em dia as pessoas parecem querer tirar fotos mais para mostrar aos outros do que para guardarem o momento para si. Já sacam pensando em pôr no orkut, no facebook, no fotologblogecoisasafins. Nem curtem o lugar, o momento, as pessoas... não aproveitam os mínimos e deliciosos detalhes porque passam o tempo todo fazendo poses, caras e bocas pra depois se SUPER exporem por aí. Eu não quero saber onde, quando e com quem você esteve. Eu quero saber se o que você viu e viveu foi capaz de modificar o seu modo de ver e viver a vida (a intenção é ser redundante mesmo).
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Flamengo
§ Eu me tornei flamenguista e amante da emoção do futebol "sozinha". Meu pai só torce para a seleção brasileira e minha mãe entende bulhufas desse esporte, atendo-se a assistir aos jogos do Brasil durante a copa do mundo, e isso porque é a única coisa que todo mundo faz, então nem tem pra onde fugir.
§ Eu lembro que o primeiro jogo que eu assisti foi também de uma copa do mundo, a de 94, Brasil x Rússia. Se eu não me engano, o primeiro jogo do nosso país nessa copa. E desde então, não parei mais.
§ Agora o engraçado é que eu até então não tinha convivido com pessoas aficcionadas ao futebol, então lembro muito pouco de falarem dos times cariocas, brasileiros, do Zico e até do pelé, isso tudo era uma coisa bem distante pra mim. Até uma tarde de um dia, um mês e um ano que eu não lembro, só sei que foi depois de 1994 (a copa é mesmo um marco), que eu estava brincando no playground do meu prédio e que os meninos decidiram fazer um campeonato de futebol de botão. Escolheram os times e a torcida foi praticamente toda pro flamengo. Aquele acontecimento foi tão marcante na minha vida que eu nem lembro qual era o outro time do botão e se ele tinha torcida; só recordo de todos gritando euforicamente flamengo, mengo, mengão! Pronto, fui picada pelo mosquitinho que me transmitiu esse amor, essa paixão pelo rubro-negro carioca e me tornei parte da maior torcida do Brasil.
§ Como mais niguém acompanhava futebol aqui em casa, me tornei uma flamenguista solitária, que teve que descobrir tudo sozinha. Ainda lembro quando os meninos da escola me explicaram como funcionava o campeonato carioca, "deu" procurando a frequência de alguma rádio que estivesse narrando os jogos do mengão (quando os mesmos não eram transmitidos pela TV - até hoje lembro que eu quase sempre ouvia em uma tal de "tropical, tropicalíssimaaaaa"), de ir eu mesma comprar os jornais no dia seguinte às conquistas do time, de gritar escandalosamente pela janela nos gols (coisa que faço até hoje) e minha mãe pra morrer com essa minha atitude!
§ De lá pra cá fui descobrindo que quase toda a minha família por parte de pai é flamenguista. Explicação: a família do meu pai é do interior do RN, e como se sabe, no nordeste a presença do mengão é gigante. Mas como eu só ia a Natal uma vez por ano, nas férias de verão, quando não há competições no futebol, ninguém falava muito, ou melhor, nada disso. Fora os outros parentes espalhados pelo Brasil. Eu tenho vários primos em São Paulo, a maioria é tricolor paulista, mas uma prima minha, influenciada pela mãe (que nunca deixou de ser flamenguista), também é rubro-negra.
§ A primeira vez que fui ao maracanã foi em 2004, na final da Copa do Brasil. Fui com a família de uma amiga minha (desde então, tenho ido ao estádio várias vezes com eles). Nossa, fico arrepiada só de lembrar do maraca lotadérrico, a magnética naquela força, raça e emoção que só ela tem. Inesquecível, e seria melhor ainda se eu e minha amiga não tivéssemos ficado 6 horas na fila pra comprar os ingressos e depois ver o mengão perder de 2x0 pro santo andré.
§ Só que essa foi só uma das milhares de coisas que eu aprendi nesses anos todos que tenho acompanhado o meu FLAMENGO: ele é assim mesmo, ganha quando é impossível e perde quando está com praticamente tudo na mão. Flamenguista é sofredor... quase tudo que ganhamos é de uma maneira meio infartante. Só que a gente gosta, porque o melhor mesmo é vencer na emoção. Mas acho que isso é de qualquer torcedor. A emoção do futebol este nesse sofrimento, nesse desespero, nessa ansiedade e na explosão de gritar o gol. Prova disso é que dentre os jogos mais inesquecíveis na vida de qualquer pessoa, a maioria é de jogos sofridos, como o Brasil x Holando e Brasil Itália da copa de 94, O Brasil x Holanda de 98 e o Brasil x Inglaterra de 2002. E pros flamenguistas também a conquista do tri-estadual de 1999-2001 (esse último com aquele gol inesqucível do pet - síntese da emoção de ser Flamengo), entre outros.
§ Eu sou FLAMENGO, eu amo o FLAMENGO, eu torço muito pelo FLAMENGO, eu me emociono com o FLAMENGO. Eu já até pensei em deixar de ser FLAMENGO, mas descobri que o hino do C.R.F. descreve uma verdade, UMA VEZ FLAMENFO, FLAMENGO ATÉ MORRER...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
All of my days... alone...
§ Amei o filme: divertido, é uma gracinha sem ter a pretensão de ser gracinha, usa clichês criativos e que por isso não são tão clichês assim, é romântico sem ser romântico e tem final feliz, mas não o lógico. Ri enquanto o assistia, só que agora estou sentindo uma super vontade de chorar...
§ Eu nunca tive um namorado. Eu só tive peguetes e eles completam apenas uma mão. Eu não tenho uma história de amor pra contar. Até tenho uma, mas ela é frustrada demais, de amor nada tem. E eu sei que a culpa "deu" estar sempre sozinha é somente minha; tanto por eu não ser muito atraente e atrativa quanto por eu ser neurótica, não dar chances aos poucos que aparecem e não saber conduzir, mesmo da pior maneira, relacionamentos.
§ Por muito e muito tempo eu tenho ouvido as pessoas me dizerem que um dia, quando eu menos esperar, o cara ideal vai aparecer ou eu vou saber como levar as coisas. A questão é por que isso está levando tanto tempo? Eu não quero que o "amor da minha vida, futuro marido e pai dos meus filhos" apareça agora. Eu só quero que apareça alguém, mesmo que seja pra passar tempo. Alguns me diziam, é porque você está muito ansiosa, só vai aparecer quando você não esperar mais. A esses eu respondo que muitos dias eu esqueci isso, muitos dias eu não esperei (juro por Deus!) e mesmo assim ninguém apareceu.
§ Em muitos pontos do filme eu me identifiquei com a Summer: gostos peculiares, aparências frágeis e fofas porém muito fortes e decididas e aquela vontade de "não ser alguma coisa de alguém". Porque fique bem claro, eu não quero um namorado. Eu não quero um compromisso formal. Só quero alguém pra poder conversar, ir ao cinema e ao teatro junto e depois debater e comentar, desabafar, alguém que me faça lembrar uma música, um livro ou um filme, assistir ao pôr-do-sol junto, trocar mensagens de madrugada, chegar a um lugar e saber que estão me esperando ou esperar por ele, alguém pra escrever uma carta, pra dormir abraçado, pra conversar mais e quando não tiver mais nada a ser dito, simplesmente continuar caminhando de mãos dadas.
§ E nesses meus recém-completados 24 anos de vida, esse alguém nunca apareceu. Como disse, me identifiquei com a Summer em algumas coisas. Em outras não. A Summer sempre teve "alguém", apesar de não admitir. Ela encontra o amor da vida dela enquanto está num restaurante, lendo o retrato de Dorian Gray. quando o seu futuro marido a interrompe para comentar uns detalhes sobre o livro. Pois bem, nos meus muitos devaneios eu às vezes imaginava como o meu amor, ou o meu "alguém", apareceria na minha vida. E mesmo antes desse filme sonhar em ser produzido, eu me imaginava (e continuo imaginando, de vez em quando), sentada no metrô, lendo um livro, quando ele chegaria e sentaria ao meu lado, e aproveitaria os poucos segundos nos quais eu desviaria os meus olhos das letras para algum ponto fixo a fim de refletir sobre algo que tinha acabado de ler, como eu disse, ele aproveitaria esse momento para me "interromper" e comentar algo sobre ese livro que ele também tinha lido, ou tinha vontade de ler, ou já tinha lido alguma coisa sobre o mesmo autor e gostava muito das obras dele, ou só pra comentar algum detalhe mesmo que pífio, e esse seria o início de uma conversa que culminaria em uma troca de e-mails (eu sei, as pessoas trocam os celulares, mas eu prefiro a princípio falar escrevendo que simplesmente falar), várias outras conversas e então ele seria o meu "alguém", ou quem sabe até o meu amor.
§ É nesse ponto que eu e a Summer somos diferentes. Enquanto eu sonho, penso, imagino, devaneio, enquanto eu fico só na expectativa, só criando as historinhas na minha cabeça, as historinhas dela acontecem, são reais. Pensano assim, sou mais parecida com o Tom: expectativas x realidade. Só que o "verão" passou na vida dele, e até o "outono" chegou. Todos os meus dias têm sido um inverno eterno.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Palavras da Lud
Putz. Resolvi ir escrevendo esse e-mail aos poucos, enquanto estou aqui no limbo (sim, no limbo.. afinal, eu não voltei pra casa ainda, mas não tô mais com os mochileiros. Estou no Rio, mas tô "internada" no hotel do congresso... osso!)... Se eu deixasse pra escrever depois, provavelmente ia ficar cada vez mais difícil e eu iria acabar não escrevendo nada (como aconteceu com Jundiaí). Comecei às 10:00 do dia 04/11.. será que termino hoje ainda?
Cara. Saudade tá matando, véi. (rs)
Galera, SEM PALAVRAS pra descrever como foi passar esses dias todos com vocês. Cada encontro nosso é sempre um caso à parte. Por mais que as condições climáticas e geográficas não sejam favoráveis, a gente sempre dá um jeito e transforma tudo em uma das experiências mais marcantes de todos os tempos (e toda vez é assim.. e a gente se supera sempre).
Nanda e Sara foram as perfeitas anfitriãs. Deram dicas valiosas, e realmente acho que não temos nada a reclamar (a não ser com São Pedro). Sem dúvida alguma, as duas pinguins colocaram o resto da galera numa posição dificilíma pra receber a galera nos próximos encontros oficiais. O padrão de qualidade ficou alto demais. Já to aqui descabelando só de pensar em como vai ser quando o encontro for em BH... to lascada! rs!
Nanda, não tenho nem como te agradecer por tudo que c fez nesse feriado. Já cadastrou o Albergue da Tia Fer no hostel world? Já falei que c pode colocar fácil fácil a diária a R$100,00, que ainda tá barato. rs. Brigadão mesmo por tudo... pelo transporte, pela alimentação (super balanceada, é claro!), pelo abrigo prolongado, pelas informações turísticas valiosas (eu nunca ia reparar que tem uma formação no Rio que parece um gigante deitado .. rs) e, principalmente, pela confiança e pelo carinho. Eu e Dial-O-Ney conversávamos sobre isso.... tem que ter muita confiança pra hospedar na sua casa uma galera q vc viu só 2 vezes na vida. É tudo muito doido.. essa é que a verdade. rs
Sara pinguim.... Companheira mesmo, especialmente nas habilidades que exigem coordenação, né! rs! Foi um prazer sem igual poder comemorar seu aniversário com vc literalmente do começo ao fim. Jamais vou esquecer duas carinhas q você fez: uma lá na Rio Scenarium, quando a gente tava cantando parabéns pra você, e a outra no bondinho, no parabéns pra vc mais repleto de adrenalina de todos os tempos. Dia 31/10/09 virou marco histórico! Acho até que deveríamos postar este dia na wikipédia, hein... ia ser show!
Diogão, sua cirurgia é amanhã, né... Espero que corra tudo bem, e não deixe de dar notícias pra gente. Tenha certeza de que você fez muita, MUITA falta mesmo. Cuide-se direitinho pra que você não perca mais nenhum encontro nosso!!! E a gente tá torcendo daqui!!!!!!!! Amamos você!!!!!!!
Bá, nem em pensamento c foi não, rapaz. Furão é furão, não pode participar nem em pensamento não. Deixa de ser intrometido! Mesmo porque, c tinha bem que estar em Salvador pra poder garantir companhia pro passeio ao Maraca na terça. Valeeeeeeuuuu furããããoooooooooooooo!
Dio e Léo, brigadão pela companhia na terça. Depois do passeio pela orla com a motorista com direção mais incisiva do Rio (a praia tava divina!), valeu demais o city tour no ônibus Real, com direito a Ruffles Cebola e Salsa (pra lembrar do lanchinho esperto que a Nanda providenciou pra praia e pra homenagear nosso camaleônico Totembox - in memoriam.... já que o totembox original virou , né febox). E você me paga, Dial-O-Ney.... Fazer credenciamento com olho inchado não foi nada bom. Vieram 5 me perguntar se eu tava bem. Deu vontade de responder "Eu tava, mas Papai Smurf quebrou o combinado e me fez quebrar o combinado também". Ô despedida difícil!
FH, dado o seu esquecimento, temos que encontrar dia 20 pra dar fim ao invólucro dos deuses ( = garrafa de Absolut). E, já sabe... Não acho que a galera toda tinha q morar no mesmo condomínio... Acho que todo mundo devia morar sim no mesmo condomínio, mas em um condomínio itinerante. rs.
Glauco, não tenho como te agradecer pelo forró no Bom Sujeito. Falei com a Li (usuária permanente do meu colo! hehehehe) que foi a realização de um sonho mesmo. Sempre fui fã de forró, mas minha total falta de coordenação motora e ginga nunca me permitiram nem tentar dançar. E... putz.... Dançar forró, com rodadinha e tudo, sem cair (tá, embolei nas minhas pernas, mas não cai.. é o que importa).... NÃO TEM PREÇO! Brigadãooooooooooooooooooo meeeeeeeeeeesmoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!
Eliane, querida! Foi a conta da gente dar um tchibum em Ipanema, hein? E rachei de rir da foto nossa com a pseudo Garota de Ipanema... Você, sempre simpática, ainda saiu super simpática com a folga da fubanga da menina.... Só você!! Só você!!! rs!
Karol, quase num vi a verdadeira Karol no samba hein... Mas a Smirnoff Ice eu vi! Eu vi!!! E vi o samba no pé que ninguém diria que vc tinha, hein!!!
Juuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!! A gente devia ter te colocado pra dirigir no Rio.. Já imaginou que upgrade? Dessa vez foi a vez do Dial-O-Ney, mas na próxima você não escapa! Quem sabe a gente te coloca pra dirigir em Salvador? Ia ser bala (como diz Papai Smurf). E... a sua zuação pro Febox na sacada da casa da Nanda, antes da foto no automático.... FOI PERFEITA!
Adriano... cara, eu não poderia voltar pra BH sem dançar contigo, né! Revivendo os bons tempos da balada do Ritz! ehehehehehehehe! Adoro você, rapaz.... E principalmente as suas previsões "Chuuuuuuuuuuuuuuva traz o benzinhoooooooo... E vai trazer, Lud.. c vai ver". Aeeeeeeeee!!! ehehehehehe
Febox.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... só consigo rir, véi! SHOOOOOOOOOOOOW de Mariobox! Conferiu aí pra ver se o nome da mochila tá vazado ou não? Acho que vc viajou com a mochila errada, hein!!!!! E o estômago tá zoado, véi? ahuauahauhauahauaha
Lívia e Flávia.. Perderam a Nuth, viu. Tenho certeza que vocês iam adorar. E o Cristo também... foi show!!! Na próxima tentem voltar mais tarde pra casa!
Pois é, galera...
E pra terminar esse testamento, proponho um exercício de registrar aqui no grupo os ensinamentos, cenas e frases impagáveis do encontro. Teve taaaaaaaaaaaaaaaaaaanta coisa, que a gente acaba esquecendo de episódios hilários!
Eu comecei listando algumas coisas que lembrei... Se quiserem completar, fiquem à vontade! rs! Tem algumas coisas que aconteceram só com parte do grupo, mas que valem registro..... né febox! kkkkkkkkkk
Ensinamentos, frases e cenas impagáveis:
1) Plaquinha é mais constrangedora pra quem a segura do que para a pessoa a quem ela é dirigida.
2) Há aqueles que não sabem dançar e..... aqueles que dançam com ataque epilético.
3) Se seu ego não anda lá uma brastemp, é porque você não circulou direito pela noite carioca.
4) Encontro de mochileiros pára tudo... Até roda de samba. E cria a própria, totalmente democrática.
5) Mil anos falando do Cristo.. soltam "Ó Ele!" .. E perguntam.. "Ele quem?"
6) Lei da atração existe.. e funciona. Senão o Dioney é macumbeiro e substituto oficial de São Pedro, e Adriano é pai de santo (afinal, ele
cantou chuva traz o meu benzinho e terminou dizendo "e vai trazer"... 10 minutos depois é... GOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLL!)
7) Foto presente... Só os mochileiros fazem por você.
8) Ônibus, R$2,70... Ingresso pro bondinho, R$40,00.... Ficar preso no bondinho no dia do seu niver, com todo mundo cantando "Parabéns pra você"..... Não tem preço!
9) Momentos de tensão no bondinho, todos falando juntos... De repente, 2 segundos de silêncio espontâneo do grupo, e o Chaves-Joselito ecoa dizendo "E o problema depois vai ser achar os corpos".... Ôôôôô matou metade da galera do coração, né Nanda?
10) "O que é que você tem na boca Maria" também é trilha romântica. Pelo menos como exemplo.
11) Pontos turísticos do Rio também incluem o tio de cueca-tanguinha do prédio ao lado...
12) Aliás, Big Brother de mochileiro também é de prédio vizinho, até que o Dial-O-Ney siga o sonho de FH. É nóis na final do BBB!
13) As casas noturnas do Rio inovam sempre... Oferecem serviços adicionais que fazem toda a diferença. Por exemplo, a Nuth e sua massagem capilar (ou brincofagia, como queiram.. ).
14) Irmã de figura, figura é. Que o diga a irmã da Ferrrrr!
15) Febox foi pro samba e se divertiu. Pegadinhabox? Claro que não..... A foto oficial prova isso. Tem rock 'n roll no samba, véi!
16) Falta de sono adequado faz as pessoas terem sérios e contrangedores problemas na fala.... E gera a risada em dupla que lembra
Beavis & Butthead. (poooooooooo rachei de rir aqui agora.. e fiquei com vergonha de novo, febox. kkkkkkkk).
17) As aparências enganam. O Hotel OK nem é pegadinhabox... E apesar de estar na mesma região do Hotel Nice e do Hotel Very Good (kkkkk), é bacaninha, viu? É quase, quaaaaaaaaaaaaaaaaaaase, um Copa. rs.
18) "I gotta a feeling, that tonight's gonna be a good night". "Véí, vocês vão lembrar de mim dizendo que é pra lembrar desse momento, e não do momento em si".... De fato, véi! Aconteceu bem isso! rs!
19) "Essa fila vai demorar pra sempre?" Hehehehehehehe... nada.. a gente pode ficar 2h na outra! kkkkkkkk
20) "Você não entendeu? Eu não vou! Não. Não. Não."
21) "Será que a Maria Rita pegou meu dinheiro, véi?".. Se pegou, pegou o seu, o meu, o de Léo.. de todo mundo, véi!
22) "Eu te amava até 5s atrás"... E é verdade... Amor nenhum resiste a adjetivos como "cadeiruda".
23) "Ó o Pão de Açúcar!" *apontando pra placa da entrada do Supermercado Pão de Açúcar... Né Léo-Bá2? rs*
24) "Eu não sou machista"... "Ha vai se tratar! E rápido!"
25) Ser "um dos caras" te dá informações mais que privilegiadas. E algumas cenas hilariamente constrangedoras. rs
E.. a conclusão mais séria, objetiva e certeira de todas... O que une os mochilerios? Uma coisa simples... dizer "EU MEREÇO!". Nós merecemos viver, nós merecemos gastar nosso tempo com a gente mesmo, nós merecemos fugir da rotina, nós merecemos pensar em outra coisa diferente dos problemas dos outros, nós merecemos a felicidade!
É... Então..
13:55 da tarde...
Encerrando o e-mail.. com uma dor no coração gigante. E saudade sem fim de vocês.
Xô fingir que to prestando atenção no seminário, né! ´Mas é missão impossível, depois de lembrar tanta coisa!
Amo vocês, pessoal...
De verdade.
Pô, chorar no seminário tá foda.
Saudades!!!
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Você recebeu esse (e outros trocentos emails) por ter tido a infelicidade de conhecer um monte de brasileiros no Chile em Junho de 2009.
Para retribuir o enchimento de saco, envie um email para:
brasileiros-no-chile-06-2009@googlegroups.com
Para "dar de cuzão" e sair do grupo, mande um email para:
brasileiros-no-chile-06-2009+unsubscribe@googlegroups.com
E para fuçar no histórico e tudo mais pela internet, acesse:
http://groups.google.com/group/brasileiros-no-chile-06-2009?hl=pt-BR
sábado, 24 de outubro de 2009
Os céus
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O resumo da novela
sábado, 10 de outubro de 2009
Quase Furadas
§ 1º: Eu fui de BsAs pra Montevidéo de Buquebus. Tomei o barco num domingo às 19:30h para chegar à capital uruguaia por volta das 22:30h (juntando o embarque, pegar a mala e a imigração, 23h). Até aí tudo bem. O problema é que eu não tinha trocado o meu dinheiro por pesos uruguaios, e durante o trajeto mesmo descobri que o câmbio que fica no porto já estaria fechado, ou seja, eu não tinha dinheiro para tomar um táxi ou ônibus. Para completar a situação, também não tinha reserva de albergue, tinha só o nome e o endereço de três e além de tudo não tinha mapa e diferentemente de BsAs e Santiago, que eu já conhecia ou pelo menos tinha uma noção por meio de mapas, eu não fazia idéia de como era Montevidéo. Nem dava pra cogitar ir caminhando do porto até algum albergue, porque eu não saberia que caminho tomar. Mas, como diz uma amigo meu baiano, Deus é mais. Logo ao desembarcar fiquei sabendo que a buquebus oferecia aos seus passageiros um ônibus que ia até o centro, e como o Che Lagarto ficava na Plaza Independência, bem no centro e um dos lugares mais conhecidos da cidade, resolvi pegar o bus e ir pra lá. Só que na verdade o ônibus ia até um determinado bairro e a primeira parada é que era no centro da cidade (e eu só fui descobrir isso depois de o motorista gritar várias vezes e eu quase perder o ponto). Desci e o motorista disse que eu tinha que andar 5 quadras para chegar à praça. Agora imagina uma mulher andando sozinha às 23:30h com um mochilão nas costas e uma mala menor na mão (a essa altura da viagem as coisas não cabiam mais na minha mochila e eu tive que comprar a bolsa - e olha que não sou consumista e só tinha comprado 2 blusas até então!) por uma cidade que, apesar de ser relativamente segura, ela não conhece. E o desespero aumentou depois que eu passei das 5 quadras e não vi a bendita Plaza Independência. Após caminhar por mais uns três quarteirões cheguei a um cassino e finalmente vi uma mulher (até então só havia homens na rua, que ficavam soltando piadinhas), que me informou que era só subir uma ladeirazinha que lá estaria a praça. E estava, mas quem disse que o meu martírio tinha acabado? Eu rodeei praticamente a praça toda e não encontrei o hostel (na verdade, ele estava bem discreto no único ponto que eu pulei). Precisei da ajuda de um funcionário de uma farmácia 24h, que ficava em uma avenida próxima, pra encontrar o lugar por volta da meia-noite. O mais engraçado é que na praça havia um hotel mais chique (não lembro o nome agora) que devia ser pelo menos 4 estrelas, e eu quase entrei lá, pra passar pelo menos uma noite.
§ 2º: Essa quase furada teve a mesma causa da primeira narrada. Voltando de Montevidéo, eu cheguei ao porto de BsAs às 7:30am. E pra variar eu também não tinha trocado o dinheiro. Por sorte, tinha uns trocados em peso argentino, e ao contá-los, deu 17 pesos e alguns centavos. Fui fazer uma pesquisa e descobri que uma corrida de táxi até a Avenida de Mayo custaria por volta de 25 pesos. Eu até poderia ir andando, a distância era grande mas nada surreal. O problema é que além do peso nas costas eu estava com uma cólica insuportável, dessas que (in)felizmente tenho uma vez por mês. Decidi então ser cara-de-pau e fui mendigar com os taxistas. Eu estava quase desistindo e indo a pé quando uma alma caridosa topou me levar até lá por todos os pesos argentinos que eu tinha em mãos. Tá, essa nem foi tão furada assim e mesmo que eu fosse caminhando, pelo menos havia a luz do dia. Mas a terceira foi sim uma quase furada. E se não tivesse esse quase na frente, seria uma das maiores furadas da minha vida.
§ 3º: Como eu já tinha ficado no milhouse velho e apesar dele ser legal eu não ter achado essas mil maravilhas, resolvi me hospedar no novo nessa minha volta a BsAs. Eu não tinha o endereço mas sabia que ele ficava na Avenida de Mayo. Lembrava também de ter visto uma placa de albergue com o nome "avenue" por lá, e como o nome do novo milhouse é milhouse avenue, achei que era nessa palca que eu tinha visto antes. Entrei no lugar e achei bem diferente das fotos que eu tinha visto do albergue. Entre os recepcionistas havia um brasileiro muito safado de Porto Alegre. Explico o safado: eu achei estranho o albergue ser o milhouse e quando comecei a conversar com esse brasileiro, ele foi falando coisas que davam a entender que era o milhouse sim, só pra eu ficar lá. Na verdade, esse era um albergue chamado Avenue, que nada tinha a ver com o milhouse. Se você está lendo isso, NUNCA fique lá. Foi o pior hostel que vi na vida! Totalmente sujo, imundo. Havia 2 meninas dormindo no quanto que eu entrei. Tinha de tudo espalhado pelo chão: até cotonete usado. As pessoas lá eram muito estranhas. Enfim, era horrível e apesar de o gaúcho ter tentado me enganar, tinha certeza que não era o milhouse. Piquei a mula e fui ao milhouse antigo só pra pegar o endereço do novo. E ainda bem que fiz isso, porque essa minha estada no milhouse avenue foi simplesmente uma das melhores coisas da vida! Totalmente intensa e demais. Conheci pessoas muito legais também, inesquecíveis. Ter ido àquele avenue foi sim uma quase furada.
§ Enfim, esses não foram os únicos perrengues dessa viagem. Eu tive um problemão com o meu cartão e por pouco não volteo pro Brasil na metade do mochilão, entre outras coisas que aconteceram. Esses três descritos acima foram só algumas situações daqueles que, depois que passam, são até divertidas.sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Sim, nós podemos mudar
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
O pipi do cachorro
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Bienvenido a Chile - Parte 2
Bienvenido a Chile
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Só sei que eu não sei mais...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Rapidinhas
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Eu apóio essa idéia
§ Desvantagens também há, e para mim, a principal é o fato de cismarem em fazer shows públicos aqui. São milhares de pessoas na rua, que jogam lixo nas ruas, que gritam nas ruas (mesmo de madrugada), que fazem você ficar 30 minutos na fila pra comprar apenas 1 milkshake do Bobs às 2h da manhã!
§ Eu sou a favor de shows gratuitos, eu mesma já aproveitei bastante vários deles. Só que a cidade é bem grande, e há muitos espaços para shows e concertos, não precisam fazer tudo aqui. Não é preconceito, mas só quem é morador do bairro sabe o quanto sofremos com esses eventos. O show da Claudia Leite (se eu não me engano, ano passado) aqui foi o pior; eu nunca fui fã de axé, mas depois desse show, tomei tanto ódio dessa mulher, que é só ver uma foto ou ouvir alguma notícia dela que eu já desejo que uma bomba caia sobre a sua cabeça.
§ Finalmente, essa enrolação toda foi pra dizer que essa semana eu ouvi uma história (que parece não ser boato) acerca de um show que deve ocorrer aqui em Copa, no reveillon, e que não me deixou triste nem revoltado, muito pelo contrário, já estou ansiosíssima esperando a confirmação e o subseqüente show de nada mais, nada menos que: U2!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Michael Jackson
§ No dia 25/06 eu estava em BsAs e durante a noite, quando estávamos no bar do hostel conversando e tocava incessantemente Michael Jackson, um dos meninos começou a zoar que o MJ tinha morrido, que só poderia ser por isso que estavam tocando tanto as suas músicas. Na hora eu achei mesmo que fosse uma brincadeira: tipo, quando um cantor morre, sempre escutamos as músicas dele, mesmo que sejam bregas, cafonas, péssimas ou do milhares de anos atrás. Por conta disso eu pensei que fosse apenas uma brincadeira.
§ Algumas horas depois, antes de sairmos, acessei a internet e descobri que ele tinha mesmo falecido. Eu não era uma grande fã, mas fiquei chocada. Mas aí foram tantos dias falando de MJ, vendo nos noticiários as informações sobre a vida e a morte de MJ, ouvindo em todas as rádios as músicas do MJ (se duvidar, até na MEC FM tocou alguma coisa dele, executada por alguma orquestra), enfim, MJ foi presença tão constante na mídia que de alguma forma ele se manteve vivo para todos nós. Eu até descobri que conhecia mais músicas do rei do pop do que imaginava...
sexta-feira, 17 de julho de 2009
E se...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Montevidéo e Punta del Leste
§ Montevidéo, como todos já devem saber, é a capital e maior cidade, concentrando praticamente a metade da população do país. Ou seja, é uma cidade relativamente grande, mas o tempo todo eu me sentia andando em uma cidade do interior. E não fui só eu. Os brasileiros que estavam no meu quarto falaram a mesma coisa. As pessoas lá parecem muito tranqüilas, não se vê ninguém naquela correria a qual estamos acostumados nas grandes cidades. A mesma coisa é o trânsito: eu não conseguia acreditar que estava no centro porque não havia engarrafamentos! No máximo uma buzinadas quando alguém atravessava a rua.
§ Como eu já mencionei no outro post, em todo lugar havia pessoas tomando o chimarrão. Nas praças eram dezenas. As pessoas realmente paravam nos parques para descansar ou ficar conversando. Isso também percebi ser comum na Argentina e no Chile, mas no Uruguai as pessoas pareciam realmente mais tranqüilas e calmas. Eu sei que esse também é um hábito comum em muitas cidades do Brasil, mas eu fiquei maravilhada porque aqui no Rio, ficar sentado sozinho num parque é pedir para ser assaltado. Em relação ainda a essa tranqüilidade da população, eu saí uma noite para jantar com um amigo, que é uruguaio, e ele estava me zoando porque eu andava muito rápido. Eu comecei a explicar que já é costume, que por conta da correria do dia a dia, eu tô sempre caminhando rápido, mesmo quando tenho nada para fazer. Ele disse que sempre anda devagar, que não tem esse estresse, não tem necessidade de correr.